segunda-feira, 22 de outubro de 2012
CEM ANOS DE LUIZ GONZAGA
LUIZ GONZAGA, CEM ANOS
FAZ CEM ANOS QUE NASCIA
EM EXU NO MEU SERTÃO
UMA CRIANÇA QUE UM DIA
SERIA O REI DO BAIÃO
EM TREZE DE DEZEMBRO
LUIZ GONZAGA NASCEU
MIL NOVECENTOS E DOZE
O ANO NINGUÉM ESQUECEU
FILHO DE SEU JANUÁRIO
SUA MÃE ERA SANTANA
DE UMA FAMÍLIA HUMILDE
TÍPICA PERNAMBUCANA
SEU PAI TOVACA FOLE
MAS ERA UM AGRICULTOR
NÃO INCENTIVAVA LUIZ
PARA SER UM TOCADOR
MAS MESMO ASSIM ESCONDIO
LUIZ GONZAGA APRENDEU
A TOCAR NUMA SANFONA
FOI O DOM QUE DEUS LHE DEU
ASSIM CHAMAVA A ATENÇÃO
COM OITO ANOS DE IDADE
NUM FORRÓ DE PÉ DE SERRA
APRESENTOU-SE DE VERDADE
TENDO SÓ DEZESSEIS ANOS
JÁ ERA BEM CONHECIDO
TOCAVA E CANTAVA BEM
E POR SANTANA PERMITIDO
O JOVEM LUIZ GONZAGA
JÁ COM DEZESSETE ANOS
POR NANZINHA APAIXONADO
DA VIDA MUDOU OS PLANOS
ENCONTRANDO A RESISTÊNCIA
DO PADASTRO DE NANZINHA
NOSSO JOVEM SANFONEIRO
LHE "PEITOU" NUMA FEIRINHA.
SANTANA SABENDO DISSO
DEU-LE UMA SURRA DANADA
QUE O LUIZ ENVERGONHADO
BOTOU-SE A PÉ NA ESTRADA
VENDEU A SUA SANFONA
E UMA PASSAGEM COMPROU
FOI PARAR EM FORTALEZA
NO EXÉRCITO SE ALISTOU
MAS LÁ NUNCA DEU UM TIRO
SERVIU COMO CORNETEIRO
DEPOIS DEU BAIXA DO EXÉRCITO
E FOI PRA O RIO DE JANEIRO
JÁ ERAM OS ANOS QUARENTA
QUANDO GONZAGA ESTREOU
TOCANDO NOS CABARÉS
DIFICULDADES PASSOU
SOMENTE EM QUARENTA E CINCO
É QUE VEIO A GRAVAÇÃO
DO SEU PRIMEIRO DISCO
FOI UMA GRANDE SENSAÇÃO
A MÚSICA DE SUCESSO
FOI NO MEU PÉ DE SERRA
DELE E HUMBERTO TEIXEIRA
UM "CABRA" DA SUA TERRA
TEVE AINDA ZÉ DANTAS
COM QUEM FEZ PARCERIA
COMPORAM MUITAS MÚSICAS
QUE SUCESSO IGUAL FARIA
ASA BRANCA FOI SÍMBOLO
DE TODAS SUAS CANÇÕES
E COM ELA GANHOU FAMA
EM MUITAS OUTRAS NAÇÕES
GONZAGA CANTOU A TERRA
SUA COISAS, SUA GENTE,
DIVULGOU NOSSO NORDESTE
DE FORMA BEM COMPETENTE
NO ANO DE OITENTA NOVE
NO DIA DOIS DE AGOSTO
MORRIA O REI DO BAIÃO
TIVEMOS ESSE DESGOSTO
FICOU PRA SEMPRE O LEGADO
QUE NUNCA SERÁ ESQUECIDO
ALGUNS SEGUIRAM SEUS PASSOS
MAS NADA NEM PARECIDO
ESTE ANO É O CENTENÁRIO
DE QUEM CANTOU O SERTÃO
UM VIVA A LUIZ GONZAGA
O ETERNO REI DO BAIÃO
Damísio Mangueira
http://www.recantodasletras.com.br/cordel/3691630
Concurso Bandeira Oficial
Parabéns alunos do 3A! Fernando, Kaique, Luca e Matheus, que ganharam o concurso da Bandeira da E.E.Brigadeiro Haroldo Veloso.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
domingo, 30 de setembro de 2012
Professor(a), sim, com muita honra
O presente de uma nação pode se medir pelo IDH ou PIB, mas o futuro se avalia pelo empenho das escolas e pela confiança dos professores
Ao fim de mais um ano, acompanho o balanço de realizações, dívidas e dúvidas nos conselhos de escola e de classe em que tenho o privilégio de ser recebido. Faço isso há anos e me chama a atenção, ultimamente, mais que novos resultados ou velhos problemas, um crescente sentido de responsabilidade coletiva. Preocupam-me as difíceis condições de trabalho, mas o sentimento que me domina é de orgulho, em ser parte de algo que é determinante para a construção de nosso país. Resolvi falar do que me anima, nesta edição, para fazer um lembrete: temos uma função social importante a desempenhar, tanto os experientes quanto os que estão começando na carreira - para esses, NOVA ESCOLA lançou o Guia do Professor Iniciante (nas bancas por 10,90 reais).
A despeito de tudo o que ainda falta alcançar, asseguro que estamos no rumo certo quando vejo estudantes tratados como gente, e não como números, e seus problemas de aprendizagem vistos como questões da escola, e não da sociedade ou da família. Posso testemunhar isso, por exemplo, em instituições com mais de mil alunos, em que a coordenadora pedagógica procura a razão de um rapaz antes assíduo e participativo passar a faltar ou para algumas garotas estarem tão mal em duas disciplinas se estão bem nas demais. E, quando observo um experiente professor de Matemática reservar parte das aulas para suprir defasagens de seus alunos ou uma jovem da área de humanas se dispor a um diálogo de aproximação com estudantes que parecem estar na escola a contragosto, percebo que são de fato educadores. Afinal, não repetem o julgamento de que "esses alunos não têm condição de estar aqui...".
Este foi um ano difícil, com boas escolas sendo palco de tragédias. Mas elas não estão em guerra civil. São espaços de resistência e construção social. Ocorre que para elas confluem todas as questões de seu entorno social e, quando forem notícia policial, recusemos "soluções" como detectores de metais e câmeras por toda parte. Também, quando se discutem salário e condições de trabalho, não aceitemos insinuações que não se pode esperar nada de professores que atuam sob risco e ganham pouco. Meias verdades, tão convincentes quanto maléficas, que nos desmerecem. Más condições devem ser apontadas para serem superadas, e não para desvalorizar a carreira.
Precisamos compreender a crise da Educação em função do seu crescimento, pois se, em poucas décadas trouxemos o povo brasileiro para dentro da escola, agora é preciso saber o que fazer com ele. É disso que resultam muitas questões por resolver. Por isso, novos recursos materiais serão insuficientes sem o envolvimento dos milhões de brasileiras e brasileiros que se dedicam ao Magistério. São eles que acolhem crianças e jovens de todo o país, em suas esperanças e em seus problemas, que, na realidade, são as esperanças e os problemas de toda a nação. Escola não é mera agência de promoção econômica, mas, quando se discute qualificação dos nossos trabalhadores para desenvolver a economia e superar o desemprego estrutural, é de Educação que se está falando. Da mesma forma, não é mera trincheira socioambiental. Quando se analisam questões dessa área, como a degradação urbana, também é de Educação que se está falando.
Por isso tudo, nós somos fundamentais para que o Brasil tenha um futuro que valha a pena. Recebemos em nossas aulas todas as potencialidades e limitações de nossa sociedade e, precisamos admitir, elas demandam nossa potencialidade e igualmente revelam nossas limitações. Devemos pedir apoio e exigir condições para cumprir o que de nós se espera, mas não nos desculpemos pelo que somos e, se questionados, podemos dizer: sou professor(a), sim, com muita honra!
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/professor-sim-muita-honra-649751.shtml
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Reunião de Pais e Mestres
No dia 17/08/2012 será realizado a Reunião de Pais e Mestres nesta Unidade Escolar, convidamos a comunidade escolar para participar nos Horários e Períodos : Manhã ás 9:00h e Tarde ás 14:00h
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Meu Bairro, Minha História, Meus Valores
Esse site é importante para complementar dados da pesquisa, que esta sendo realizada com o tema :
“Meu Bairro, Minha História, Meus Valores" na EE.Brigadeiro Haroldo Veloso.
A pesquisa está sendo desenvolvida pelos alunos em conjunto com os professores da unidade escolar.
http://www.jornaldaserra.com.br/CumbicaJS/Rimaonline/I%20O%20EMPREENDIMENTO/1apresenta.htm
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Terra da garoa
BANDEIRA DO ESTADO DE SÃO PAULO.
A bandeira possui treze listras variando entre branco e preto, começando e terminando na faixa preta, para que fique delimitado o começo e o final da bandeira, sem que haja nenhuma dúvida. As faixas pretas e brancas representam os dias e as noites que os bandeirantes lutaram pelo "bem" do estado. Possui um retângulo vermelho na horizontal, que representa o sangue derramado pelos bandeirantes, alinhado no topo à esquerda, tendo dentro um círculo de fundo branco e o mapa do Brasil em azul, sendo o azul a cor da pujança, que os bandeirantes acreditam ter trazido para o estado de São Paulo, com todos os dias e noites, e sangue derramado - amarrando a ideia clara de que foi grande a contribuição bandeirante para o estado. Há também quatro estrelas amarelas na parte interna dos quatro cantos do retângulo. No verso da bandeira, a única diferença é que o retângulo fica alinhado no topo à direita, porém o mapa do Brasil continua idêntico à parte da frente como mostram as figuras do artigo
LDBEN
Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996.
Artigos da LDBEN ( Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional )
Artigo 5° O acesso ao ensino fundamental é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituida e ainda o Ministério Público, acionar o Poder Público para exigi-lo.
Artigo 6° È dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula dos menores, a partir dos seis anos de idade, no ensino fundamental ( Redação dada pela Lei N°11.114. de 2005 ).
Palavras de Clarice.
" Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho. "
Clarice Lispector.
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